O que podemos projectar
que não seja o desenho
do nosso futuro incompleto?
Tudo é revisitação nessa caixa escura
onde células se movem e se escutam
mutuamente, como se esperassem
por um acontecimento primeiro,
uma revelação atenta do sangue
e do plasma, da música que te fez cego
e que trouxe as enumerações do sensível,
a evidência de uma cor extrema queimando
os signos e a gramática desenhada.
O que podemos projectar agora?
segunda-feira, 21 de junho de 2010
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